Para falar do ano que termina escolho o melhor. Não é por nada. É só porque prefiro, neste momento, recordar o melhor.

Eu sou uma pessoa muito alegre. Gosto de ser. Por mim estava sempre rodeada de gente e a planear festas. Não choro facilmente, prefiro rir muito. Mas sou mais pessimista do que optimista. A minha teoria é que se eu pensar no pior já estou preparada e depois se acontecer, pelo contrário, algo bom, quando eu não estiver à espera, então perfeito.

Este ano, o que aconteceu no país e no mundo foi muito estranho. Os atentados assolam cada vez mais os nossos dias. Houve o Brexit e houve o Trump. Houve mais mortes do que nunca. Mas Portugal foi campeão europeu de futebol, o Benfica trouxe o tri e há um português na ONU!

Não tenho aquela coisa das energias. Mas dizem que as coisas positivas atraem coisas positivas. Por isso eu decidi experimentar. E só partilhar coisas boas para que, pensando no melhor neste final de ano, possa atrair coisas boas para o próximo. É assim que se faz, então, não é? E consegui, encontrei imensas coisas.

Vamos ao melhor do meu 2016.

Família: São as pessoas para todas as horas. Estamos juntos. Jogamos. Vemos filmes. Passeamos. Estamos à mesa e comemos. Rimos. Sobretudo vamos rindo e isso é tudo. Obrigada família, são as minhas pessoas e são as melhores.

Amigos: Pode ser cliché mas é mesmo verdade a história dos poucos e bons. Fui eu que os escolhi. Este foi um bonito ano de amizades e histórias.

Trabalho: As conclusões que tiro deste ano é que é importante e necessário gostar do que fazemos. Mas, também é importante e necessário gostar das pessoas com quem trabalhamos.

Família, amigos e colegas. É importante ter comigo este pequeno grupo de pessoas que me conhece tão bem ao ponto de me permitir ser eu em estado puro. Se eles aguentam a minha loucura e ficam cá, são os verdadeiros.

Mas isto tem sido uma constante ao longo de vários anos, não serve de exemplo para este ano. E eu não queria nada que isto se tornasse pesado e lamechas por isso, let’s go. Vamos à parte material e fútil, à parte das experiências e vivências, que o ano foi grande. Mas atenção, aviso à navegação, eu sou péssima a escolher só uma coisa.

Viagens: As viagens para fora do país foram e são sempre a melhor coisa do ano. Adoro planear. Adoro ir. Subi a fasquia de uma viagem por ano e fiz duas. Conheci Punta Cana, o calor no inverno, as praias, passeios de lancha, aquilo tem tudo a ver comigo. E conheci Madrid, os mercados, as ruas, os palácios e o parque Warner.

Lazer: O Blog foi a grande novidade. Dediquei-me muito a ele este ano. E o feedback tem sido muito positivo. Tenho estado muito feliz a fazer isto. Fiz mesmo um workshop sobre blogues e outro de escrita criativa na escola Palavras Ditas. A Fotografia também tem sido uma descoberta, cada vez gosto mais de apontar a lente para todo o lado. E pintar. Este ano comprei um livro de colorir.

Roupa: Este ano descobri o velho prazer de usar ténis. Está, portanto, eleita a peça do ano.

Maquilhagem: Rímel/Máscara. Eu sou a pior a colocar. São várias as vezes em que enfio aquilo pelo olho dentro. Mas, eu tenho as pestanas tão pequenas e tão para baixo que qualquer coisa faz diferença, então é a peça de destaque. A peça que não dispenso é a base.

Cabelo: Cortei mais curto pela primeira vez em anos e descobri o shampoo seco (que uso só em situações de aperto).

Livro: “O homem do ano” de Rodrigo Moita de Deus, pela inteligência. E “A rapariga do comboio”, de Paula Hawkins, pelo enredo.

Filme: “Spotlight” pelo tributo ao trabalho jornalístico e “Room” por fazer pensar na realidade.

Série: Westword, pela imaginação, inteligência e capacidade de surpreender.

Comida: Massa para almoço e jantar. Panquecas de aveia e banana para pequeno-almoço. E chá para todas as horas.

Restaurante: O bastardo, pela diferença.

Desporto: Prefiro pouco, obrigada. Este ano continuei a ir, contrariada, ao ginásio e a grande novidade foi a corrida.

Se me lembrar de mais alguma coisa importante…faço em 2017!