Eu sou a pior pessoa para comer coisas verdes. Pronto falei. Assim, mais direto impossível. Eu não gosto de comer folhas, nem coisas coisas verdes e muito menos moles.

Espinafres, agriões e couves são folhas. Ninguém no mundo devia ser obrigado a comer folhas. Eu dava folhas aos bichos da seda, ok? Brócolos, feijão verde e couves de bruxelas são verdes. E o esparregado além de ser verde é mole. Não dá. Nada disto me passa pela goela abaixo. Nem verdes, nem folhas, nem purés moles. Sou ao contrário dos vegetarianos, portanto. Mas vá, se me passarem isto tudo numa sopa com cenoura para disfarçar a cor…pode ser que passe.

Tendo em conta esta limitação das minhas papilas gustativas os meus acompanhamentos de refeição são o tomate, a alface (a única folha verde que escapa às da sua espécie) a beterraba (que é óptima, mas suja tudo à volta) massa (a coisa de todo o sempre) e arroz. Não gosto de batatas, não me venham com isso. Mas é na boa, não tenham pena, eu vivo super bem. As análises estão perfeitas, a sério, não há problema.

Há uns tempos decidi experimentar courgette e alho francês. São brancos, importantíssimo, e não têm sabor suficiente para eu poder dizer que não gosto. Na verdade não sabem a nada. E eis que descobri a moda de espiralizar. E digo-vos já se há modas inteligentes esta é uma delas.

De repente estou eu a comer courgette como se fosse massa. O espiralizador tornou-se um best friend da minha cozinha. Escolhi o da Sweet Seletion que é super pequenino, prático de usar, fácil de arrumar e é baratinho.

Vejam como funciona super bem aqui:

Só temos de meter a courgette, a cenoura, a beterraba ou o que quiserem, no topo do espiralizador e rodar. Mais nada. Fácil, fácil. Fica mesmo impecável a parecer uma esparguete. Depois é só cozer uns dois minutos para não amolecer muito e juntar um molho ou carne. Fiquei fã. Legumes que não sejam verdes já podem vir parar ao meu prato.