A liberdade é branca. Neutra. Tem ausência de cor. Para a pintarmos da cor que quisermos. Para fazermos como quisermos. Aquilo que quisermos. 

A última quarta-feira do mês é dia de desafio. O desafio das palavras quase perfeitas do blog da Cris Loureiro. A palavra hoje é Liberdade. Este é o meu texto:

Há uma história. A história dos cravos vermelhos que vem do dia 25 de Abril. A liberdade está associada a esse dia e a essa história, a esses cravos e a essa cor. Mas para mim é branca. A liberdade é uma página vazia. Branca. A liberdade é a definição mais pura de agirmos com a nossa própria consciência e com os nossos próprios valores. A liberdade é minha e é de todos. Não deve ser usada de forma profana de modo a interferir a liberdade que os outros também têm. Porque a liberdade não é uma luta. É um direito.

A liberdade é uma ação mãe de todas as ações que devemos usar com respeito, por nós, pelos outros, pela história. A liberdade não é para usar com moderação é para usar sempre a favor de toda a gente, mas atendendo aos valores morais que permitem a liberdade de toda a gente. E é por isso também que é branca. Porque é de toda a gente. E cada um pinta da cor que quiser.

Eu pinto a minha liberdade de branco porque é simples. Porque é o branco que me deixa ser livre e criativa. Porque o branco é dos começos. É do branco que nasce tudo. A liberdade é branca. Neutra. Tem ausência de cor. Para a pintarmos da cor que quisermos. Para fazermos como quisermos. Aquilo que quisermos.