Junho, o meu mês preferido. E este ano revelou-se melhor ainda. Tornou-se um motor que me meteu a pensar. Foi um agente da mudança que me pôs a cabeça a trabalhar. Junho, o adorado. O mês do verão que trouxe de volta a água, o meu elemento, para me molhar os pés. O mês do sol bonito e cheiro a sal. É mês de férias e do meu aniversário. Junho já cumpriu a sua função e deixou-me cheia de sorrisos e coração preenchido. 

desafios

Comecei o mês com um texto dos mais importantes que já escrevi. Escrevi para mim há uns anos atrás. Confusos? No dia da criança escrevi uma carta à Andreia de cinco anos. Como se lhe quisesse contar algumas coisas, adverti-la para outras e descansá-la também. Mas não fui spoiler da minha vida futura.

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Depois, no primeiro fim-de-semana de Junho, apareceu o maior desafio que vou enfrentar este ano. Quer dizer, o ano ainda não acabou, eu sei, mas já acredito que passei ali uma grande prova: Sair da minha zona de conforto. Arrisquei. Grande palavra esta, “arriscar”. O bloggers camp reuniu vários bloggers de áreas distintas num fim-de-semana de troca de ideias. Foi das melhores experiências que tive porque me fez aprender coisas importantes não só sobre os blogs mas sobre mim e sobretudo sobre pessoas. Conheci gente genuinamente boa com enorme capacidade de partilhar. Desencadearam-se, a partir daí, uma série de pensamentos na minha cabeça. Foi como se ouvisse os motores do meu cérebro a trabalhar. Coisas que preciso mudar em mim e coisas que quero fazer com este blog.

E, mesmo a calhar, o desafio das #palavrasquaseperfeitas foi sobre a palavra Resiliência. E isso tem tudo a ver com o que acabei de dizer. Com a capacidade que temos de ultrapassar problemas e operar mudanças na nossa vida. Ultrapassar pontes, como eu disse no meu texto.

E para terminar o mês, como se não fosse suficiente tanta coisa a acontecer, mais um desafio fora da caixa. O clube de leitura, organizado pela Sónia Morais Santos, do blog Cócó na Fralda fez-me falar sobre a minha paixão por livros com pessoas também interessadas por montes de folhas. É impressionante que no meio da azafama do dia, as pessoas tenham tempo para se reunir à volta de uma mesa e falar, apenas falar, sobre coisas que leram.

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Em Junho tiro sempre uns dias de férias com o namorado para comemorar o nosso aniversário de namoro. Este ano foram só tipo…11 anos. Ok! Decidimos ficar por Portugal e rumar a Norte. Foi tão maravilhoso o que por lá descobrimos. Ficamos alojados na Quinta Vilar e Almarde que é a coisa mais adorável de sempre. Um espaço bonito e cuidado que conta com um o excelente tratamento dos donos para que tudo esteja do nosso agrado.

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Depois fomos visitar os Passadiços do Paiva. Um sítio construído dentro, mas dentro mesmo da natureza, com direito a praia fluvial e tudo, ao longo dos oito quilómetros. Saibam mais sobre este passeio incrível aqui.

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Tivemos ainda tempo de descobrir, já cá mais perto de casa, a praia Ribeira do Cavalo, em Sesimbra. Demora-se para lá chegar, fazemos escalada praticamente, mas vale tudo a pena para ver e sentir aquelas águas do Caribe.

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Por fim, fui pernoitar ao Hotel Oitavos que é o cumulo do luxo com quartos enormes e super confortáveis e uma piscina exterior aquecida, que foi onde passei aqueles dias de 40 graus.

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Por causa do Clube de Leitura, de que falei acima, li o livro “Antes do Futuro” de Jay Asher. O autor é o mesmo da série “Por treze razões” de que falei aqui. Foi por isso que quis ler o livro. Eu gostei, mas sabem, sinto que teria gostado mais se tivesse doze anos. O livro é sobre uns adolescentes que em 1996 descobrem um cd com uma estranha página chamada Facebook. E ali encontram o seu futuro escarrapachado. O problema é que há coisas que não gostam de ver e começam a actuar no presente para mudar coisas que acontecerão no futuro. A história tem tudo para dar certo mas eu imaginei uma coisa mais filosófica, que nos fizesse pensar nas coisas que publicamos nas redes sociais e nas coisas que fazemos no presente que podem influenciar o nosso futuro e essas coisas. Mas não é isso que acontece. A história está escrita de modo muito simples, fácil de ler, com capítulos curtos, é por isso que digo que teria gostado mais se fosse mais…adolescente!

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Comecei a ver a série “Black Mirror”. Pelo que analisei são episódios independentes que nada têm a ver uns com os outros, sobre ficção científica e sobre as consequências das novas tecnologias. A premissa parece-me bem interessante mas o primeiro episódio foi muito esquisito. E não digo mais nada. Alguém vê, ou já viu?

Quanto a filmes, vi o “Velocidade Furiosa 8” que decididamente não é a mesma coisa sem Paul Walker. As coisas parecem cada vez irreais. Vi também “13 going on 30”, uns dias depois de fazer 30 anos. É um filme de 2004 portanto não esperava nada muito actual. O filme é sobre uma rapariga de 13 anos, que não é popular na escola, e deseja profundamente ter 30 anos esquecer isso tudo e ser uma pessoa bem sucedida. Claro, já estão a ver, o seu desejo realiza-se e de repente ela acorda com 30 anos. A vida dela é exatamente como ela sonhou. Mas ela não se orgulha da pessoa em que se transformou, interiormente falando.

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Apercebi-me que não corro há dois meses. E que me andava a baldar ao ginásio à grande. Esta última semana voltei ao ginásio quase todos os dias, de manhã cedo, às sete da manhã. Já sei, devem estar aí a pensar, que grande coisa. Mas para mim é, tá bem? Eu já tinha dito aqui, que sendo obrigada a fazer exercício o preferia fazer ao fim do dia. Mas esta semana estava com vontade de ir e, devido ao trabalho, só dava para ir de manhã. Decidi então acordar cedo para poder aproveitar a manhã mesmo depois do exercício. Fora não conseguir mexer as pernas, está tudo bem.

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O meu aniversário era coisa que me andava a moer a cabeça há algum tempo. Na verdade não me agradava aos montes fazer 30 anos, mas mais do que isso não conseguia encontrar a maneira ideal de juntar todas as pessoas que queria ter ao pé de mim nesse dia. Eu queria uma coisa brutal. Uma sunset party que quebraria qualquer orçamento. Decidi fazer a coisa pela metade. Organizei uma festa na praia mas com as coisas em escala mais reduzida. Levei a bebida e a comida de casa e tornou-se um piquenique com família e amigos que terminou num jantar num restaurante de frente para o mar.  Tive imensas manifestações de carinho e a presença daquelas pessoas tornou o início dos meus trinta anos bem mais fácil e leve.