Marrocos # 3 Essaouira, a cidade do vento
Marrocos,13 Junho 2011
Dia 3 # Essaouira
De Marraquexe até Essaouira são 3 horas de distância… (podia ser uma música dos Xutos, mas não, é a verdade). A viagem foi de ‘supratour’, uma camioneta igual àquelas das viagens de estudo na escola!
Nesta cidade havia praias. Era lá que esperava dar uns mergulhos em mares africanos. Era! Não fosse esta a cidade mais fria por que passámos nesta viagem. Nem levava roupa a combinar com aquele clima. Soubemos que para ir à praia, nesta cidade piscatória, o mês de Junho não era a melhor escolha. Substituímos
os fatos de banho pelos casacos e ala que se faz tarde. E não é que a cidade era bonita?! Essaouira é a nossa Nazaré lá da zona. Vivem essencialmente do peixe que pescam e vendem (baratinho!). A arquitectura desta cidade é bastante mais simples que Marraquexe e anda menos gente da rua, embora o comércio continue a ser a grande fonte de rendimento para os moradores.
os fatos de banho pelos casacos e ala que se faz tarde. E não é que a cidade era bonita?! Essaouira é a nossa Nazaré lá da zona. Vivem essencialmente do peixe que pescam e vendem (baratinho!). A arquitectura desta cidade é bastante mais simples que Marraquexe e anda menos gente da rua, embora o comércio continue a ser a grande fonte de rendimento para os moradores.
Mas não se criem ilusões, Marrocos pode suscitar os maiores medos a que pensamos nunca estar sujeitos.
Porque estamos de férias e porque somos jovens e porque nunca nada de mal nos acontece a nós e tal e coiso. A verdadeira experiência do medo senti-a aqui, nesta cidade. Ao pedir uma informação sobre o hotel, um habitante da zona disponibilizou-se para nos acompanhar. Que querido! Boa, assim fica a saber onde vamos ficar alojados! Que coisa boa. Levou-nos por ruas pequeninas,algumas até desertas, ao que parecia o hotel era longe da civilização, tipo no fim do mundo! Quando começamos a pensar que segui-lo por caminhos estreitos e
escuros poderia não ser uma boa ideia disse-nos que estávamos muito perto e voltar para trás (quando chegamos a um ponto em que todos os seus amigos nos sorriam) já não era uma opção. Já bastante chateado com a nossa desconfiança sobre as suas boas intenções deixou-nos hotel rapidamente e indignou-se com a
pequena quantia que lhe oferecemos. Só depois é que percebemos que o hotel ficava bastante perto do centro e era de fácil acesso pela rua principal. Fomos alvos de uma pequena brincadeira para ver se pagávamos o susto com uma quantia elevada. Oh my God!
Porque estamos de férias e porque somos jovens e porque nunca nada de mal nos acontece a nós e tal e coiso. A verdadeira experiência do medo senti-a aqui, nesta cidade. Ao pedir uma informação sobre o hotel, um habitante da zona disponibilizou-se para nos acompanhar. Que querido! Boa, assim fica a saber onde vamos ficar alojados! Que coisa boa. Levou-nos por ruas pequeninas,algumas até desertas, ao que parecia o hotel era longe da civilização, tipo no fim do mundo! Quando começamos a pensar que segui-lo por caminhos estreitos e
escuros poderia não ser uma boa ideia disse-nos que estávamos muito perto e voltar para trás (quando chegamos a um ponto em que todos os seus amigos nos sorriam) já não era uma opção. Já bastante chateado com a nossa desconfiança sobre as suas boas intenções deixou-nos hotel rapidamente e indignou-se com a
pequena quantia que lhe oferecemos. Só depois é que percebemos que o hotel ficava bastante perto do centro e era de fácil acesso pela rua principal. Fomos alvos de uma pequena brincadeira para ver se pagávamos o susto com uma quantia elevada. Oh my God!
Foi também aqui em Essaouira que fomos obrigados a entra numa loja onde conversa puxa conversa e já se queria trocar ténis por chinelos. Os habitantes são bons conversadores e são simpáticos. O truque é sorrir, conversar e sair sem comprar.
Por fim, devo dizer que nesta cidade come-se bem. O marisco é fabuloso e claro bem negociado sai-nos uma pratada ao preço da chuva. O hotel era uma galeria de arte e estava bastante bem apresentado. O senhor ao ver-nos entrar prontamente nos ofereceu um chá. É típico, já não estranhamos ao final de 3 dias que nos oferecem coisas para beber e comer e é uma grave ofensa à sua hospitalidade não aceitar. Aprendemos que fazia parte das boas maneiras oferecerem chá ou fruta e que também era muito recorrente convidarem os
turistas para entrar em suas casas. “Em Roma sê romano”, ora venha mais um chá!
turistas para entrar em suas casas. “Em Roma sê romano”, ora venha mais um chá!
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