Quando olhas para trás e te perguntas que grandes coisas tens para contar, o que é que dizes? Qual é o teu maior feito? De que é que mais te orgulhas? Qual é a tua história? Quando vês as listas de desejos… quantos cumpriste?

“Em 2016 quero fazer coisas novas”, disse eu. Foi numas das primeiras noites do ano, recostada no sofá a reflectir. Queria, este ano, fazer qualquer coisa a mais. Qualquer coisa para a qual olhasse para trás, um dia, e pudesse dizer “eu fiz aquilo”. Qualquer coisa que fizesse a diferença

A vida quotidiana em si é muito exaustiva. Às vezes parece que não sobra tempo para fazemos nada. Saímos de casa para o trabalho. Fazemos o jantar. Limpamos a cozinha e estendemos a roupa. O dia-a-dia é cansativo de tão repetitivo. Estamos cansados de fazer sempre as mesmas coisas e  por estarmos cansados não queremos fazer mais nada. Porque não há mais espaço. Mas o dia-a-dia exige só o básico. Não obriga a pensar. Não estimula a evoluir. É isso que queremos? Confrontarmos-nos só com o normal? Contar só com o certo? E viver só com “cá vamos andando”?

Escrever histórias e partilhar não é uma coisa nova. Ter um blog também não. A vontade de o voltar a fazer é que é. A vontade é um coisa complicada. É a vontade de fazer coisas novas que traz este blog de volta e renovado.Traz com ela as histórias que gostei de partilhar no passado e as coisas novas que quero fazer daqui para a frente.

#em2016querofazercoisasnovas