Já era Outono. Mas na verdade foram os últimos dias do Verão. Foi o último fim-de-semana de sol, antes desta chuva ter começado. Um fim-de-semana de amigos. Queríamos um sítio rústico e alegre. Longe de tudo e sossegado para o enchermos de gente e de barulho. E foi isso que fizemos. Fomos dar vida ao monte.

O Monte Farropo fica no Outeiro, uma terra perto de Monsaraz, nas profundezas do Alentejo. É uma aldeia daquelas de postal. Do tempo lento. É uma aldeia daquelas com tanques abandonados e casas vazias. É uma aldeia daquelas onde o hipermercado mais próximo fica a quilómetros. Onde vamos comprar o pão de manhã e já não há. Vai na volta, acordámos tarde. O pão é feito à conta para as pessoas de lá, não há muitas visitas. Por isso quando entrámos na padaria, e pedimos treze carcaças já não havia. Só havia doze. Porque duas eram para a Cristina. (Sabem a Cristina? Eu também não) Está bem, levamos as doze então.

O que queríamos mesmo era ter ficado lá perdidos no monte, neste último fim-de-semana de sol. Porque o monte é a típica casa alentejana. Cheio de pormenores cativantes. Uma casa enorme que nós enchemos rapidamente de gargalhadas. E uma paisagem, com recortes dignos de instagram.

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