Usando o fim do ano como desculpa as pessoas fazem balanços. Eu para fazer balanços tenho que falar do blog, que foi o que me ocupou grande parte do ano. Tem sido muito bom. Tem sido, principalmente, um óptimo escape. É aqui que me venho distrair. E Pensar o que vou escrever. Pensar o que vou fotografar. Construir. Isto tem sido a minha coisa preferida.

Fazer aquilo que gostamos alivia muito. E torna-nos pessoas melhores. Quando fazemos o que gostamos metemos alegria nisso, empenho, trabalho, dedicação. Porque fazemos com vontade e isso faz toda a diferença no final. Ninguém é feliz sem fazer o que gosta. Não acredito nisso. Quando não estamos contentes as coisas não correm bem. Sim, temos que aceitar coisas menos boas, faz parte. Mas aceitar é uma coisa, saber lidar com isso é outra. Às vezes eu não sei lidar. Mas há sempre coisas que podemos escolher. Escolhi o blog como um caminho para fazer o que gosto. Tem feito sentido. E estou satisfeita com isso.

Sinto que este blog me fez conhecer outros tantos. Acontecem coisas fantásticas por aqui, por este mundo. Isto dos blogs funciona um bocado como “fazer amigos”. Fico mesmo contente quando entro num blog e o acho bom. E quero lá voltar. Contente por haver coisas boas por aí, com bons conteúdos, boas imagens, não vos acontece? Parece que trabalhamos todos para o mesmo, não sei bem explicar.

Ao longo deste ano ressuscitei o blog que estava adormecido. Dei-lhe novo nome, imagem e conteúdos. E adorei fazer isso. Decidi, então, reunir alguns textos que gostei muito de escrever:

1.Em Janeiro comecei a correr. Escrevi este texto cansada, cheia de dores, no sofá, de pernas esticadas, no final da primeira corrida. Nesse dia eu não sabia que tinha feito a primeira corrida, pelo contrário, eu pretendia que aquela fosse a minha única corrida. Não foi. E gostei imenso de escrever estes textos da série I’m (not) running.

I’m (not) running # 1 – Correr porquê?

2.O texto sobre o meu aniversário. Eu gosto de fazer anos. Sempre gostei. Mas há anos que não servem para nada pois não representam qualquer mudança e só servem para nos fazer crescer. Ter vinte e nove anos é demasiado desinteressante.

Antes dos 30

3.A carta aos amigos diz-me muito. E também disse, na altura,aos meus amigos que o leram. Coisas que eu não tenho por hábito dizer. Coisas que normalmente não digo. Se eles soubessem que tenho ainda tanta coisa para lhes escrever…

Carta aos amigos

4.O dia em que o blog foi à televisão. Não fui eu, foi ele. Este texto foi de agradecimento acima de tudo.

O blog na televisão

5.Os textos que mostram a minha vertente fala-barato. Normalmente estes temas surgem em conversas e eu começo logo a pensar que davam um post. Tenho sempre alguma coisa a dizer sobre tudo. É nestes textos que me conseguem quase ouvir falar. São os textos em que me sinto mais à vontade. Em que sou eu. Sou capaz de escrever sobre as coisas mais disparatadas. Sou capaz de escrever sobre meias. Sobre limpezas ou sobre gavetas. Acho que sou capaz de escrever sobre qualquer tema. Neste caso escrevi sobre como (não) arrumo os tupperwares e sobre a forma maléfica como trato as plantas.

Vamos falar de tupperwares?

A história secreta das minhas plantas

6.Também gosto deste tipo de texto. Textos com histórias de cinco minutos. Que eu invento. E que escrevo nos sítios menos convencionais, quando as ideias me surgem na cabeça.

Conto do dia de São Martinho

A quem passou por aqui, por estes ou por outros textos. A quem comentou uma vez. A quem comenta com frequência. A quem fui conhecendo ao longo deste ano neste mundo de blogs e nesta troca de ideias que vamos fazendo nas caixas de comentários. A quem vê no instagram. A quem aparece no facebook. Obrigada.