É muito fácil dizermos que estamos stressados. Se pensarmos bem o stress é uma desculpa bem aplicada quando qualquer coisa não nos corre bem. É algo do tipo, olhem se este post não correr bem “foi do stress”.

A nossa vida é muito agitada, lá isso é verdade. Mas eu não consigo propriamente definir o que é o stress quando me dizem que tenho que aprender a moderá-lo. O que provoca o stress afinal? É estarmos cheios de trabalho e não conseguirmos despachá-lo? É termos pessoas à espera e o telefone a tocar a meio da maquilhagem e ficarmos ainda mais atrasados? É termos uma discussão com o chefe? É não concordar com uma opinião? É combinar uma coisa com alguém e depois desmarcarem tudo e ficarmos pendurados? É não cumprir o prometido? É alterarem os teus planos? É cobrarem porque não ligaste? É deixar queimar o jantar? O que é o stress afinal?

Se fosse a analisar o meu dia-a-dia então eu não sou stressada. Eu sou mais. Eu sou a Andreia stress Moita. Porque se o stress for tudo o que me irrita… então sim eu sofro disso e é sempre. Há muitas coisas que me incomodam, que me chateiam. Há muitas coisas com as quais não consigo deixar de me importar. Eu não consigo deixar de ligar, de valorizar. Eu não consigo ignorar. E o “tem calma” e ainda pior.

Talvez isto seja uma coisa que se aprenda com o tempo, com as vivências, com as próprias chatices até. Talvez um dia eu seja zen. Talvez um dia deixe de me importar, de ligar. De ouvir e de responder. Mas não teria a mesma graça. Ah isso é que não tinha.

Ah, vai para o ginásio que isso passa. Vai correr na rua. Vai gastar energias, dar murros no ar. Pfff, fazer exercício stressa muito!