O fim-de-semana é sinónimo de levantar tarde. Todo o sono em falta durante a semana deve ser posto em dia no sábado e no domingo. Pelo menos é com esse pensamento que me vou mantendo acordada (em esforço) nas manhãs de segunda-feira.

Por esse motivo também os pequenos-almoços merecem ser prolongados ao fim-de-semana. O conceito de brunch surge da junção “breakfast” com “lunch” e serve para ajudar as pessoas que gostam de acordar tarde mas odeiam saltar o pequeno-almoço. Eu por exemplo nunca gostei de acordar e ir almoçar. É meio anti-natura, sei lá. Talvez seja mais uma das minhas manias estranhas mas acordar e comer um bife é coisa de quem não joga com o baralho todo. Portanto, o brunch para mim é das melhores invenções do século XXI porque tenho uma refeição ali no meio entre as duas coisas, sem me obrigar a escolher se estou a tomar o pequeno-almoço ou a almoçar. Estou a brunchar, percebem?

Este sábado escolhi a Leitaria. O conceito pretende trazer de volta a tradição das garrafas de leite em vidro daquelas que eram entregues porta a porta antigamente. Não posso com uma boa história, estas coisas chamam logo pela minha curiosidade. É um espaço azul e branco, moderno, arejado. Aspecto “clean”, simples, arrumado. Gostei imenso, senti-me à vontade. Foge aos aspectos típicos de pastelarias antigas e foge ao aspecto gourmet das novas lojas.

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Escolhi o “Brunch Leitaria” e já não bastava a decoração ter tudo no sítio como a comida era super agradável. Apanhei os croassants quentinhos que fizeram o meu nariz despertar a fome e o meu estômago…esse então ficou refasteladinho. No final provei o iogurte com granola e frutos vermelhos que foi a minha sobremesa e uma bela escolha da minha parte!

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Lisboa está a ganhar com estes espaços modernos. Sem perder a essência, no meio das ruas tradicionais e das janelas com roupa estendida estes pequenos negócios são enriquecedores para a cidade e para quem lá vive. E para quem lá passeia. Boa semana a todos com comidinhas boas!