Tenho uma cena com a decoração da casa. Eu adoro o minimalismo. O ter pouca coisa em cima dos móveis. Adoro que seja tudo branco com apontamentos de uma cor ou duas. Mas depois farto-me rapidamente dessas pequenas coisas e desato a comprar outras para ir trocando. A minha decoração é cíclica, já vão saber porquê.

A pessoa passa demasiado tempo a analisar a casa. Não há vez que limpe a casa e não troque coisas de sítio ou não me desfaça de coisas para meter lá outras. Sim, demoro mesmo muito a limpar a casa porque me disperso nestes assuntos essenciais que têm a ver com a decoração.

Por isso resolvi contar-vos como inventei uma série coisas super úteis, a que dei o nome de… truques e dicas para não me fartar do sitio onde vivo:

  • Esconder coisas: Basicamente o que acontece é que escondo as coisas, de que já estou farta, dentro dos armários ou gavetas para depois quando as for recuperar parecerem novas, porque já não os vejo há muito tempo. É mais ou menos como quando vemos a roupa de inverno depois do verão, parece tudo novo. Costumo usar este truque com velas, fotografias ou quadros com frases. E então ando neste jogo do esconde-recupera-esconde o ano todo. Quão brilhante pode ser isto?
  • Trocar coisas entre divisões: uso frequentemente o truque de trocar as coisas da sala para o quarto ou vice-versa. Quando as cores das divisões jogam com os mesmos padrões a coisa dá-se, agora quando não tem nada a ver é escusado. Acham isto demasiado parvo? É uma forma de aproveitamento (repito isto para mim muitas vezes para me convencer do que estou a fazer)
  • Mudar coisas de lugar: Eu deixo de gostar dos móveis com muita facilidade, como já vos contei aqui. O truque é ir mudando os móveis de sítio quando não se podem mudar os móveis propriamente ditos. O Ikea que não saiba disto.
  • Inverso vs verão: As casas deviam ter um mood de inverno e um mood de verão. No verão deixo almofadas mais frescas e o chão sem tapete. No inverno recupero o tapete, trago as almofadas de pêlo (tenho um problema com almofadas e costumo ter trinta mil) e faço dos cobertores enfeites de sofá. Sou só eu que fico histérica e acho que a casa merece mudar de estação assim como nós mudamos?
  • Decoração estilo bibelô: Detesto bibelôs e naperons e coisas desse género cuja função é exclusivamente serem valentes acumuladores de pó além de que remontam ao século XIV. A minha decoração em cima de cómodas passa por coisas como canecas com frases, almofadas, flores, velas ou livros, aquelas coisas que vão puder trocar facilmente de lugar com outras coisas parecidas quando já estiver cansada de os ver ali usando as primeiras dicas. Eu avisei que isto era uma coisa cíclica.
  • Plantas: oh pois. Se conseguem cuidar de plantas, força, vão com tudo. Gosto bastante de ver uma verdura pela casa, mas só consigo cuidar das de plástico. Há algo nesta casa, que dá pelo nome científico de falta-de-memória-para-a-hora-da-rega que não permite que as plantas de verdade sobrevivam. Mais informações esta patologia neste post, se souberem de dicas, comuniquem.
  • Cortinados, tapetes, candeeiros, cor das paredes: a pessoa não funciona like a rica, embora gostasse. Há coisas que simplesmente não se mudam com frequência, aceita que dói menos.

Quem aqui também gosta de decoração? Alguém também faz estas coisas ou tem mais dicas extremamente úteis como estas? Não me deixem ficar aqui a fazer coisas estranhas sozinha, digam-me palavras de conforto!