Já se sabe que no final do ano é tempo de reflexão, balanços e desejos para o futuro. Não se pode fugir muito a isto. Gosto de pensar um bocadinho sobre as coisas. O blog foi este ano uma grande extensão de mim e portanto acho que devo fazer a minha reflexão sobre o que faço por aqui. Por isso este post é sobre os textos que mais gostei de escrever. Este ano escrevi muito. Sinto que me dediquei bastante a este projecto. E não gosto mesmo nada de lhe chamar “cantinho” nem “o meu espaço”. É o meu projecto. É assim que o sinto. É assim que gostava que o vissem. Como dei bastante do meu tempo sinto que também fui recompensada por isso. Através dos vossos comentários, das pessoas que conheci e das colaborações que fiz.

Passo muito tempo a escrever para o blog. Quase todas as situações do meu dia-a-dia dão um post. Porque eu sou mesmo assim. Sinto-me capaz de escrever sobre tudo. Do mais estapafúrdio ao mais profundo. Vou na rua e lembro-me de uma coisa, pimba anoto logo. Estou a conversar com alguém sobre um tema trivial e pumba ideia para um post. São assim que nascem quase sempre os posts que considero mais divertidos de escrever. Depois há aqueles em que penso mais. A que dedico dias. Ou que implicam uma construção mais sensata. Essa foi uma novidade aqui no blog este ano. Comecei a escrever coisas um bocadinho mais sérias, acho eu. Não me fiquei só pelos posts sobre meias ou pelas problemáticas que se vivem cá em casa quando as plantam morrem ou a máquina lava durante três horas.

Já vos mostrei o ano em fotografias de instagram. Agora, à semelhança do ano passado, decidi  voltar a fazer um post com os textos que mais gostei de escrever.. É óbvio que gostei de escrever tudo caso contrário não tinha publicado. Mas há sempre textos que nos marcam, que nos ficam na memória. Há sempre posts que quando acabamos de escrever pensamos “caramba, isto ficou mesmo bom!”. E é um exercício óptimo ver a minha evolução e mostrar que gosto realmente de fazer isto. Mostrar a vocês e a mim, claro.

30 anos, 30 lições: Andava a bater um bocadinho mal nos dias anteriores ao meu trigésimo aniversário. É verdade. Apesar de não haver nenhuma mudança aparente há sempre alguma coisa que se altera com os trinta anos. Eu sinto isso. Há uma ligeira diferença entre ter e fazer 30. Já passaram seis meses e ter 30 anos tudo bem, mas fazer 30 anos é duro, pronto. O texto 30 anos, 30 lições foi um dos que mais gostei porque me ajudou neste processo de aceitação.

A minha irmã: Às vezes falo da minha família aqui no blog. Quando falo de tradições, sobre coisas de infância ou assim. Mas nunca tinha dirigido nenhum texto a nenhum deles. Este texto sobre a minha irmã foi escrito no dia dos irmãos. Gostei imenso de o escrever porque fluiu muito bem, lembro-me disso. E porque me ri enquanto o escrevia. E sendo mesmo verdade o que lá está, representa a minha maneira estranha de dedicar palavras de amor. E eu tinha razão, ela quando viu chamou-me nomes.

Carta à Andreia quando era criança: Foi um dos textos que mais gostei de escrever porque senti-me muito bem a fazê-lo. Talvez um dos primeiros da minha vertente de posts “mais a sério”. Tive uma conversa comigo. E senti no feedback que me deram que gostaram deste texto onde escrevo uma carta para mim mais nova. Foi escrito no dia da criança, o primeiro dia de Junho, o meu mês preferido, quando fiz anos e se deu a viragem.

Bloggers Camp. 10 coisas que aprendi: O primeiro evento de bloggers a que fui. Não conhecia ninguém e ponderei muito antes de ir passar um fim-de-semana com desconhecidos. Tornou-se uma das melhores experiências do ano porque depois disto muitas coisas positivas surgiram na minha vida e no blog. Como tal, escrever este texto com as coisas que aprendi e sobre as pessoas que conheci no bloggers camp fez parte do meu crescimento e tornou-se num dos que mais gostei.

À procura da motivação: Uma das coisas que este blog me deu foi motivação. Eu comecei a escrevê-lo porque me sentia desmotivada com o meu quotidiano. Desde que o escrevo que me sinto mais satisfeita. Há dias, em conversa com uma amiga, ela dizia-me que o blog não me dá dinheiro mas dá-me satisfação pessoal. E é mesmo isto, tem-me feito sentido assim.

Este post foi escrito em parceria com a psicológa Filipa Jardim da Silva, que muito admiro como pessoa e profissional. Faz parte dos textos que mais gostei de escrever porque foi dos que mais trabalho me deu e mais dedicação exigiu. Foi pensado alguns meses antes de sair e houve bastante empenho da parte das duas para o construir. Foi com grande agrado que o publiquei e tive uma sensação muito boa e feliz quando o fiz. Agradeço à Filipa.

Blogging for a cause: Há dois posts sobre este evento solidário que co-organizei com a Vânia, a Joana, a Catarina e a Helena. Foi desenvolvido uns meses depois de nos conhecermos o que revela a fantástica energia e sinergia que rolou entre nós desde o Bloggers Camp. Gostei de escrever o post em que anunciei o projecto mas ainda gostei mais de escrever o post depois do evento acontecer. Demorei muito a escrevê-lo. Mas recordo-me que depois saiu-me de uma assentada.

Desperta a tua luz: Este texto é sobre a minha sessão fotográfica com a Right Buddy. E é sobre aquilo que sentimos quando somos estimulados e motivados para nos sentirmos bonitos. Quando nos sentimos confiantes podemos fazer mais coisas do que achamos possíveis e isso é a grande lição que tiro daqui.

Palavras (quase) perfeitas: este era um desafio em colaboração com outros blogs e consistia em escrever um texto tendo como ponto de partida uma única palavra. Era uma por mês. O que gostei mais de escrever foi sobre a palavra Resiliência.

Os textos que mais gostei de escrever refletem um pouco o melhor do meu ano também. Porque este é um blog sobre o meu estilo de vida, sobre as coisas que eu faço. Sobre os sítios que visito. Sobre os livros que leio, os filmes que vejo, as coisas que como. Mas também sobre aquilo que eu penso e onde sinto que tenho liberdade de escrever à minha maneira.