Coisas embaraçosas que já me aconteceram
De vez em quando lá venho eu contar umas coisas sobre mim. Mas não são umas coisas quaisquer, atenção. Ninguém quer saber que tenho 1,60 e que gosto de comida italiana. O melhor são as coisas mais aleatórias. Então hoje cá vai disto. As coisas embaraçosas que já me aconteceram.
Como já disse sou bastante distraída. E muitas das coisas embaraçosas que me já me aconteceram devem-se precisamente a isso. Claro que em muitas fico vermelha que nem um tomate. Mas há outras em que levanto a cabeça e show must go on. Depende muito da circunstância e se estou sozinha ou acompanhada. Mas uma coisa é certa: sei rir de mim própria, caso contrário não vinha para aqui humilhar-me publicamente.
Coisas embaraçosas que já me aconteceram
Muitas destas coisas afectam-me principalmente a mim. Raramente envolvem outras pessoas. Ou melhor, envolvem, porque assistem e se riem de mim. Está tudo bem com isso. Vamos!
Dar uma pequena “chapada” no senhor do metro
Eu estava com os meus amigos no metro. Era o aniversário de alguém e íamos passear. (Seria o meu aniversário? Não me recordo!) Tínhamos uns 15 anos, por aí. E estávamos no metro naquela excitação normal da idade, a fazer o maior barulho, possivelmente incomodando as pessoas. Às tantas, um dos meus amigos diz qualquer coisa e eu ia dar-lhe daquelas chapadas que damos ao amigos para se calarem, sem maldade. Ao levantar a mão bati num senhor. Todos morreram a rir, claro. Enquanto isso eu ainda fiz pior e agarrei-me ao senhor a pedir muitas desculpas.
Cair no castelo de São Jorge
Cair é das mais recorrentes coisas embaraçosas que já me aconteceram. Vou-me focar nesta porque é a que me lembro melhor. Passeio com amigos no Castelo de São Jorge. Gente por todo o lado. Como sabem, é tudo em pedra. E eu caí de umas escadas. Levantei-me e fingi que estava óptima. Fiquei realmente magoada, com uma nódoa negra gigante no fundo das costas. Mas hoje é só mais uma vergonha para acrescentar ao rol.
Bater numa árvore a fugir de um cão
Já vos contei aqui que tenho medo de cães. Não gosto muito de falar disso porque não sinto que haja muita compreensão por parte das pessoas. Toda a gente entende quem tem medo de baratas ou aranhas. Mas de cães é quase um atentado. Adiante. Recentemente ia a fugir de um cão…a andar rápido…a correr. Fiquei tão cheia de medo e sem noção do que estava a fazer que fui contra uma árvore. Assim que entrei no carro tinha a família toda a rir. Ri-me também. É impossível não me rir, eu acho uma situação ridícula e podia ter-me aleijado, mas fazer o quê…não dá para controlar.
Ir contra um poste porque estava ao telemóvel
Entre as coisas embaraçosas que já me aconteceram acontece muito aleijar-me. Mais uma vez aconteceu aqui. Por ir ao telemóvel fui contra um post daqueles que se eleva e baixa para os carros passarem. Fiquei com nódoas negras nos dois joelhos.
Dizer que nunca mais ia ver uma pessoa e ela estar no restaurante a seguir
Uma vez estava a marcar um hotel e pedi para ver os quartos. Como não gostei disse que voltava mais tarde, porque pensei que nunca mais ia ver a senhora e menti-lhe e fui-me embora. Claro que a senhora depois estava no mesmo restaurante em que fui jantar. O mundo é um bidé e eu nunca mais disse que nunca mais ia ver uma pessoa.
Carnaval e bombas de mau cheiro
Esta é uma vergonha no colectivo. Quando éramos miúdos na escola, a turma toda decidiu colocar uma daquelas bombinhas de mau cheiro na sala para não ter aula. A professora quando entrou decidiu que sim, não íamos ter aula naquelas condições mas era ela que ia sair da sala e não nós. Ficamos lá dentro sozinhos a abrir todas as janelas e a levar e a provar do nosso próprio veneno.
Algumas destas situações embaraçosas são antigas, da altura da escola, ou da minha adolescência. Mas outra são bem recentes. A do cão por exemplo foi há uns dois meses! Que falta de vergonha nesta cara! Mas pronto, quem nunca?! Querem partilhar comigo as vossas histórias mais embaraçosas? Vá lá…não se acanhem!
Susana
Só para te dizer que sim, ninguém compreende o medo com cães, como se fosse normal ter medo de formigas aqueles seres minúsculos e não ter medo de cães. Estou contigo e também na maioria das vezes me remeto ao silêncio.
Andreia Moita
Boa, costumo dar o exemplo das aranhas ou das baratas… mas formigas parece-me ainda melhor! Obrigada pelo comentário! 🙂
Green
Na questão dos cães sou igual, e quando ouço a típica “quanto mais medo mostras pior ele faz”, enfim… estou contigo!
Andreia Moita
AH…simmm essa frase…como se fosse simples, faz-nos ficar ainda pior!!
Filipe Parreira
Um dia eu tinha marcado encontrar-me com a minha melhor amiga e assim fiz. Fui ter ao lugar e à hora a que combinamos, e como ela atrasou-se um bocado eu tive de esperar. Entretanto aproximou-se um rapaz muito bonito e ficou a poucos metros de mim. Eu, fui só risinhos, à espera que ele se decidisse e metesse conversa comigo. Mas nada. Quando chegou a minha amiga e e apresentou-o como o seu namorado, eu não sabia onde ponha a cabeça. Daí para cá já nos rimos imenso dessa situação.
Andreia Moita
Ahah é mesmo constrangedora essa situação, mas quer dizer, por outro lado, como é que podias adivinhar, não é?! AHAHAH, ainda bem que hoje é uma memória gira entre vocês, afinal estes momentos embaraçosos são, na maior parte das vezes, muito divertidos, por isso é que também não me importei de partilhar os meus!!
Daniela Soares
Situações embaraçosas é comigo! Quanto ao teu medo de cães eu também já tive e entendo perfeitamente. Quando era pequenina sempre convivi com cães porque o meu pai era caçador mas sempre tive algum receio dos cães de maior porte. Com o passar do tempo o medo que a minha mãe a algumas amigas também tinham começou a contagiar-me e passei por alguma situações de pânico. Depois conheci o meu namorado, e as suas duas cadelas (husky e pastor alemão) o que me fez aumentar o convívio e perder um pouco o medo. Hoje em dia não posso dizer que perdi completamente o medo e não me sinto à vontade com todos os cães mas na generalidade já me sinto muito mais tranquila e consigo brincar com eles.:)
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