phuket

Sinto que demorei uma eternidade a escrever os posts da Tailândia. E na verdade demorei tanto que já está quase a fazer um ano e já estou até a pensar e a preparar a próxima viagem à Ásia. No entanto, não quero deixar de falar das belas ilhas da Tailândia. Vamos a isso. O que fazer em Phuket?

Até aqui falei da Tailândia, esse país que me encantou, apenas no seu aspecto cultural. Se bem se lembram comecei por vos contar sobre Banguecoque e depois sobre Chiang Mai, a norte do país. Estão a faltar as ilhas e as mais belas praias.

Ao quarto dia o grupo separou-se e uns foram ver os Elefantes e outros embarcaram ao início da tarde para Phuket. Eu fui para a ilha. Dei ao título deste post “ilha sem consenso” porque ouvi muita gente a dizer que Phuket não valia a pena, que tinha muita gente, que isto e aquilo. Li muitos posts que não incentivavam a visita. Mas eu quis pagar para ver. Não bloqueio as minhas viagens pelas opiniões alheias, gosto de ter a minha própria visão da coisa. E ir à Tailândia e não ver Phuket não era parte dos meus planos. E voltava a repetir. Então vamos lá ver, o que fazer em Phuket?

A chegada ao calor de Phuket

Chegamos ao final da tarde ao hotel Ca Residence. Era um bom hotel, à excepção de ter aparecido uma barata no quarto e os empregados se terem rido de nós. Tivemos de a matar nós mesmos e mudar de quarto em seguida. Não se apoquentem com isto. Há baratas em todos os lados na Tailândia.

O meu sonho era tomar finalmente um banho de piscina. Acontece que ela estava encerrada nesse dia para mal dos meus pecados. O bom de viajar em grupo é que eles não me deixam amuar, mesmo que eu tente. Fizemos deste final de tarde um relax total e ficamos a jogar às cartas na esplanada (banhados de repelente contra todos os mosquitos). Estas viagens são longas. São cansativas porque estamos constantemente a mudar de local e há pouco tempo para passar um momento calmo a desfrutar de férias. Portanto este final de tarde foi dos mais divertidos de sempre.

Já muito tarde, à noite, fomos tentar jantar, mas perto do hotel não existia grande coisa e tivemos o primeiro contacto com o “7/Eleven”, uma espécie de loja de conveniência que nos salvou nesse dia e passou a fazer parte do nosso roteiro nas cidades seguintes. Agora, o que acontece em Phuket, fica em Phuket. E este texto passa diretamente para a manhã do dia seguinte.

O que fazer em Phuket –  A praia e o pôr do sol

Ao quinto dia tivemos o nosso primeiro dia de praia. Encontramos uma praia não de mar azul, mas quente. Muito quente. Tão quente que enrugava a pele. A envolvência era bonita. Não havia muita gente na praia, ao contrário de tudo aquilo que nos haviam dito. Não havia confusão nenhuma e foi um dia maravilhoso. Ao final do dia fomos brindados por um pôr do sol incrível. (Ainda não sabíamos que todos os finais de dia seriam assim. Com cores laranja no céu. Das coisas mais bonitas que já vi.) Tão maravilhoso que nos sentamos a admirar como se fosse um espetáculo.

Às vezes pode ser sorte. Às vezes pode ser da companhia, da experiência, do dia, da disposição com que estás. Do tempo que apanhas. Daquilo que sentes. Eu gostei da praia de Phuket e voltaria a ir.

Patong Beach à noite

De frente à praia estava a zona dos restaurantes e bares e aí claro, percebi toda a confusão sobre a qual toda a gente se referia a Phuket. Este centro da cidade é uma autêntica bagunça. E mexe com todos os sentidos. Música alta, cheiros podres, cores nas ruas, calor de fazer colar a roupa e a primeira experiência de comer comida de rua a sério, num mercado com tudo à ser cozinhado ao ar livre. Não foi fácil para mim, mas devo admitir que faz parte da experiência e me fui soltando à medida que a viagem avançava. Ninguém teve problemas intestinais o que acabou por se revelar positivo e desinibidor.

Eu primo pela experiência. Esta deve ser a verdadeira palavra que define toda esta viagem e que mais digo nestes posts. Mas voltaria a repetir, sem qualquer dúvida.

Na manhã seguinte, já os sete reunidos de novo, embarcamos para as ilhas Phi phi. Acho que era onde todos estávamos mortinhos por chegar. Era o que mais queríamos ver. O texto chega no post de amanhã.