ásia

Cheguei a Portugal na terça-feira à tarde depois de duas semanas na Ásia. Na quarta fui trabalhar. Ainda trago muito presentes as histórias do outro lado do mundo onde o relógio marca sete horas de diferença daqui. Estes dias tenho caído de sono mais cedo e acordado mais cedo do que o normal, também. O que me leva a questionar se o jet lag existe mesmo.

O jet lag é capaz de ser um grande mistério. Estas questões do tempo sempre me deixaram muito curiosa. (Talvez tenha andado a ver séries a mais. As de viagens no tempo são sempre as minhas preferidas.) Mas o facto é que o corpo deve sentir-se com estas mudanças de fuso horário, ou não? Devem haver estudos sobre isso. Claro que eu nunca acreditei nisso até andar a acordar às sete da manhã quando dormir é das coisinhas que eu mais aprecio. Agora já acho que é bem possível o corpo achar que são determinadas horas quando na verdade são outras. Naturalmente que depois acaba por se adaptar. Mas que tenho sono tenho.

Antes de fazer posts detalhados sobre cada um dos países que tive oportunidade de visitar gostaria de fazer umas primeiras considerações. Na verdade, já o fui fazendo nos stories do Instagram durante a viagem, Mas apetece-me muito escrever sobre toda esta viagem.

Singapura, o país da ásia desenvolvida

Não tinha expectativas. Nem tinha nos meus planos visitar Singapura. Fiquei muito surpreendida. Pelo desenvolvimento. Pelas ruas limpas e largas. E sobretudo pelos edifícios altos. É um pais onde temos de andar de cabeça virada para as nuvens de tantos prédios enormes que tem. No entanto, Singapura é capaz de ter diversidade dentro dela e para ver isso basta espreitar a little India ou a China Town. É caminhar junto de várias gentes ao mesmo tempo debaixo de um calor impressionante e húmido, daquele que nos faz suar.

Kuala Lumpur, na Malásia e o regresso à Ásia profunda

Fui a Kuala Lumpur pela facilidade. É muito perto de Singapura. Fui ver as Petronas Towers e as Batu Caves. Chamei-lhe o regresso à Ásia profunda porque foi aqui que vivi o choque cultural, o mesmo que já tinha sentido na Tailândia. Aqui as pessoas estão muito na rua paradas. Vivem dos negócios de rua e vêem-se muito mais homens que mulheres. Fiquei com a ideia de que há muita gente nesta cidade, no entanto não me senti insegura nem por um momento.

Bali, na Indonésia, o destino desta viagem

A viagem foi originalmente pensada para ser à Indonésia. E que maravilhoso foi lá estar. Conheci Ubud, uma terra pitoresca de espaços verdes. Uluawtu, a região do surf por excelência. Onde se vive sem preocupações, com a prancha debaixo do braço, até à melhor onda. Aqui a vida é pura descontração, entre um mergulho e outro até ao sol se pôr. Seminyak é a zona trendy e cool, sabem? Onde os espaços são quase pensados de propósito para se colocar uma foto no instagram. Até os bares de praia são emoção. As praias não são de areia lisa e mar parado, são diferentes.

Visitei Nusa Penida, um espaço ainda bastante cru, em construção e que se vai tornar em breve um polo de turistas. E no final Nusa Dua, a zona dos resorts e onde a água é mais azul.

A indonésia é a terra da boa disposição. Da naturalidade. De viver sem preocupações. É terra de gente agradecida e onde estão as pessoas mais simpáticas que já vi. São bons. Querem ver-nos felizes. Talvez seja apenas o facto de sermos turísticas, talvez. mas eu achei-os genuínos.

Pormenores sobre a viagem nos próximos posts…

Irei contar-vos os pormenores desta viagem pela Ásia e tudo o que vi, vivi e senti em cada um destes países. Vou contar-vos o que comi. Onde dormi, como me deslocava. Se a vida lá é cara ou não. As curiosidades de cada país. O melhor e o pior de toda a viagem e contem com muitas fotos (claro!) nos próximos posts. Se tiverem perguntas especificas podem deixar-me nos comentários que tentarei responder e incluir nos posts. E digo-vos, adoro viajar e escrever sobre viagens.