Sobre (não) fazer exercício
Com esta coisa de estar em casa permanentemente tenho feito muito pouco exercício. E agora vocês pensam que eu costumava fazer imenso. Nem por isso, né? Mas também não fazia..tanto…nenhum. E o que é que eu tenho a dizer sobre (não) fazer exercício? Imensa coisa. E com imenso interesse, claro!
Sobre (não) fazer exercício eu tenho sempre muito a dizer
Ora bem, vamos por partes. Sobre (não) fazer exercício eu tenho a dizer que… a bem da verdade…absulamente libertador. Não ter que me preocupar em chegar a horas à aula que marquei no ginásio é épico. Não ter que me vestir à pressa porque marquei uma corrida com alguém (velhos tempos!) e me esqueci enquanto estava a ler no sofá, é bastante animador. É acima de tudo um descanso. No entanto…é (também) bastante trágico levantar-me da cama com dores nas pernas porque um dia (do nada) decidi dar uma caminhada completamente fora do contexto. ou rir-me e ter dores de barriga porque uma bela tarde (à toa) achei que estava muito gorda e fiz trinta abdominais. Como devem imaginar teve resultado imediato e por isso nunca mais voltei a fazer!
Ora bem onde é que isto nos leva? Não podemos ficar tanto tempo parados. Olha…descoberta do século! Mas resolvi frisar. Com tudo isto do confinamento,do teletrabalho e do frio (muito importante) acabei por desleixar os treinos (mega intensos que faria se não estivesse fechada! – estou a gozar).
Na primeira quarentena fiz exercício quase todos os dias. Agora estou a falar a sério. Terminava o trabalho, descansava um pouco e depois fazia uns exercícios com ajuda os treinos online (eram mais que as mães). Demorava quinze minutos mas todos os dias fazia. Depois veio o verão e ia sempre dar uma caminhada depois do espediente (adoro esta designação de trabalho!) enquando o sol se punha.
E então o que é que aconteceu agora?
Agora de regresso ao isolamento, a que somos obrigados, e com frio que tem estado (secalhar hoje estará sol só para que este post não faça sentido nenhum) pura e simplesmente achei que estar oito horas sentada não era suficiente e resolvi sentar-me mais umas quantas a ler e a ver séries em vez de mexer o corpinho. O que é que aconteceu? Fiz um passeio higiénico (como agora se chama a qualquer saída que se faça) de cerca de meia hora e deixei de mexer a perna esquerda. Bom, provavelmente estou a exagerar mas assim vocês entendem melhor a situação.
Eu já sabia que estar demasiado tempo parada ia fazer de mim uma pessoa de oitenta anos. Estou desconfiada que, neste momento, se não mesmo em todos os momentos, até a minha avó seria capaz de subir as escadas mais rapidamente do que eu. Sobre (não) fazer exercício quaquer pessoa estará mais apta do que eu!
Enfim, não sou nem nunca fui uma amante de desporto. Mas sempre fui fazendo qualquer coisa mais que não fosse para ir acrescentando cada vez mais modalidades às coisas que não gosto de fazer. Ginásio, aulas de dança. padle, tenis…até correr eu já corri minha gente. Acreditem ou não. Há posts aqui para comprovar!
Gente, nesta altura eu era outra pessoa que hoje não reconheço. Uma pessoa que muito provavelmente hoje não acompanharia o meu passo. Não que fosse muito rápida, mas tudo era melhor do que a pessoa que vos escreve hoje esticada no sofá com dores nas pernas.
Green
Por acaso tenho feito um treino de 30 minutos todos os dias, exceto o fim de semana. Ao início custou habituar-me a essa rotina, mas agora tudo ok.
Andreia Moita
Também fiz no primeiro confinamento mas acho que estou mais preguiçosa!