ver depois de ler

Indiscutivelmente, os livros são melhores do que as adaptações para o ecrã. Geralmente a história está melhor e a experiência de leitura nem sequer se compara. Que isto fique bem explícito. Mas há excepções. Há sempre. Normalmente também prefiro sempre ler primeiro e ver depois. Regra geral, se vemos primeiro, perdemos o encanto na leitura depois. Porque não nos importamos de já saber o fim quando estamos a ver, mas não tem piada ler já sabendo. Mas, mais uma vez, também já me aconteceu o contrário. Já li o livro depois de ver um filme. Tudo é possível: ver depois de ler e ver antes de ler.

Ver sem ler

Prefiro sempre ler. E se houver filme prefiro ler primeiro para depois ver. Mas acontece que a vida é curta e eu já percebi (a custo!) que não vou ter tempo de ler tudo o que quero. Ver o filme em vez de ler o livro é um atalho mas que dá jeito. Temos de fazer escolhas. E já o fiz com a série “After”, “The summer I’ve turned pretty”, “Tudo, tudo e nós”, “Conversas entre amigos”, “Viver depois de ti”, “O rapaz do pijama às riscas”, entre outros. Mas tive a noção de que fiquei com a parte mais “fácil”.

Ler depois de ver

Também já vi filmes e depois ainda quis ler o livro na mesma. Aconteceu com “Jogos da fome”, por exemplo. Li o primeiro depois de ver. E entretanto descobri que existiam mais. E foi das séries de fantasia/distopia que mais gostei!

Há um post que já fiz há algum tempo, com uma lista de adaptações que existem para ai nas plataformas desta vida. (publicidade feita, siga para o próximo tópico.)

Ler e depois ver

Já ler e depois ir ver é a experiência mais enriquecedora e de facto, a mais comum. Porque é passar para a realidade tudo aquilo que se imaginou. Normalmente num filme não há tempo para colocar todas as coisas dos livros e acabamos por nos desiludir porque queríamos ver determinada cena. Mas o pior das adaptações nem sequer é isso. É quando mudam factos. Em “Amor e gelato”, da Netflix a história muda bastante, por exemplo.

Eu nem sequer estou a falar das personagens. Com isso eu nem sequer me desiludo porque eu tenho uma particularidade. Eu imagino as pessoas como eu quero. Ou seja, na descrição até pode dizer que personagem tem cabelos encaracolados e eu penso nela com cabelos lisos. Eu faço o que eu quiser, percebem? Estão os escritores a dar-se ao trabalho de fazer altas descrições e eu faço o que quero! O exemplo mais flagrante disso é “Eragon” onde existe um dragão chamado “Safira” pela sua cor azul. Ora para mim a Safira, é cor de laranja. E não me chateiem!

Há contudo, adaptações que até são boas na minha opinião. “Um homem chamado Ove” ou “Odeio-te e amo-te”. Há até algumas que superam os livros. São uma minoria. E provavelmente a minha opinião gerará controvérsia. Mas gostei mais da série “Normal People” e “Timetravel’s wife” do que propriamente dos livros.

Como é que vocês geram esta questão?