Hannah, Sarah e Camilla são amigas desde a infância. Fizeram um juramento para que nunca se separassem e tornaram-se “irmãs de sangue”.Tal como acontece na realidade esta amizade não é perfeita. Elas discutem, portam-se mal, dizem coisas horríveis umas às outras. Mas a amizade acaba por superar os dramas e horrores que às vezes os dias podem ter.

A trilogia Langani passa-se no Quénia e mostra-nos as lindas paisagens africanas. Langani é a fazenda onde Hannah vive com os pais e o irmão Piet. Este é brutalmente assassinado no final do primeiro livro. Quem o descobre morto é precisamente a irmã e a noiva, Sarah, que após a tragédia não consegue dar um rumo à sua vida. E é só no segundo volume que se sabe que foi uma vingança que desencadeou esta morte. Já no terceiro livro o destino vence fazendo com que o filho do assassino e a filha de Hannah se apaixonem.

Camilla é, no meio da trama, quem nos traz ar fresco, pois é quem nos mostra outras paisagens nos seus desfiles de moda e glamour que a fazem esquecer uma vida familiar e amorosa completamente desastrosa.

Eu gostei desta história que conta os últimos tempos da colonização. Mas há mortes e páginas a mais. Demasiados episódios que se tornam desnecessários no curso que aquelas vidas podiam ter tomado. No início achei que a morte de Piet era um desses casos, mas percebi que é esse o início da história, na realidade. Já outros desaparecimentos podiam ter levado a história a tomar outro rumo, mais feliz, quem sabe, se lá tivessem continuado. E prova maior que adorei e me envolvi com as estas “pessoas” é mesmo isto.