Aceitar a mudança como um acto de evolução

Nos últimos anos (nestes em que venho mantendo este blog) tenho criado uma espécie de desejo para o ano. Não sei é bem um desejo se um mote. Uma formulação de uma intenção. Uma resolução talvez. Eu não sei bem o que é. Mas tenho vindo a definir uma frase ou uma palavra para o ano. Em 2019 será “aceitar a mudança como um acto de evolução”.
Em 2016 quis fazer coisas novas
Terminei 2015 com sono e com vontade de dormitar todas as tardes. Eu não estava cansada. Era o estado de inação e de falta de actividade ou novidade que me fatigava. Sempre fui do clube dos querem fazer qualquer coisa. Em 2016 quis fazer coisas novas. Comecei a correr e escrevi um texto sobre isso. Foi aí que renasceu o renovado blog. (Este que conhecem hoje.) Divertia-me tanto. E não era a correr. Era a escrever os textos para aqui depois da corrida.
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Em 2017 quis ser mais positiva
Vejam uma coisa, eu não sou uma pessoa carrancuda, nem melancólica e muito menos triste. Não vivo dentro de um buraco escuro. Não tenho problemas graves nem a minha vida é uma desgraça. Muito pelo contrário eu sou muito alegre e sou capaz de meter toda a gente contente, reconheço isso como uma qualidade. Portanto, não há qualquer motivo na minha vida para eu ser uma pessoa negativa. No entanto, eu sempre achei que era melhor esperar o pior das coisas. Depois se a coisa corresse para o torto eu já estaria preparada. Se pelo contrário corresse bem, melhor, era uma bela surpresa.
Em 2017 eu quis deixar de ser assim. Eu quis ver o lado positivo das coisas e até acreditar naquilo que dizem que pensamento positivo atrai coisas boas. Nesse ano eu saí da minha zona de conforto. Conheci pessoas e envolvi-me num projecto. As coisas positivas começaram a ter toda a minha atenção. Ainda não consigo aplicar isto sempre. Mas é um trabalho continuo (como se dizia na escola!)
2018 para equilibrar e agir
Decidi encontrar o equilíbrio e agir em 2018. No início do ano comecei por ler bastante sobre branding. Depois avancei sobre o propósito. Senti-me perdida algumas vezes. (Mais vezes do que achei possível) Revi os meus valores. Identifiquei o que me estava a bloquear. Inscrevi-me num curso para aprender sobre uma nova área profissional.
Acredito bastante na coerência e faço dela um dos meus valores. Preocupo-me tanto com isto que antes achava que as pessoas tinham de ser sempre as mesmas. Que as coisas tinham de ser sempre iguais. Depois, ao longo dos anos, vi que era exatamente a imutabilidade das coisas que me incomodava. E comecei a mudar a minha opinião. Ser coerente não é isto. Se fizer uma retrospetiva e voltar atrás nos desejos dos anos anteriores é exatamente isto que percebo.
Aceitar a mudança como acto de evolução em 2019
Em 2018 senti que evolui. Porque consegui ultrapassar preconceitos que eram meus. Coisas que eu mesma fui criando e eu mesma fui destruindo, só podia ser assim. Acho importante ser coerente, mas hoje acho também importante saber encaixar a mudança. A capacidade de adaptação e o saber prosseguir consciente disso mesmo. Aceitar a mudança como um acto de evolução surge assim como a minha frase para 2019. E esta frase vem acompanhada com dos conceitos “arriscar”, “aceitar” e “aprender”. Inspirada pelo desafio da Filipa Maia a escolher uma palavra para o ano, escolho “evolução”. É este o meu desejo para este ano.
Joana
Acho que as palavras são semelhantes por este lado! Bom ano Andreia ✨
Green
Estamos sempre a aprender, a evoluir e a tentar ser melhor, acho que basta acreditar e fazer por isso e assim estaremos no caminho certo. Bom ano 🙂
Andreia Moita
Um excelente ano para ti querida Green!