dar festas em casa

Na descrição que fiz de mim própria aqui no blog (como assim nunca leram?) vão perceber que eu adoro ir a festas, fazer festas, dar festas em casa ou qualquer outro lugar. Enfim, gosto de festas no geral. Gosto de animação. De música. De pessoas a falar. De dançar. De barulho. De balões. Gosto tanto de ir a uma festa como de preparar a minha própria. Talvez por isso tivesse adorado a ideia de fazer a festa da passagem de ano cá em casa.

Dar festas em casa é como fazer uma viagem e planeá-la. Ou seja começa tudo muito antes de acontecer. Nos dias anteriores é preciso fazer a lista, as compras e tratar de toda a decoração necessária. Até me pode faltar tudo nesta vida, mas que nunca me faltem ideias. E o meu pinterest, claro!

O problema de dar festas em casa? Nenhum. Eu adoro.

O problema das festas é que demoram mais tempo a preparar do que propriamente a acontecer, sabem? Na festa da passagem de ano, todo o período de preparação foi incrível, eu adorei, mas durou muito mais do que a festa em si. O momento em que cá está toda a gente, em que a comida está na mesa e a música toca é rápido demais comparado ao tempo que se demora a pendurar os balões, a meter os pratos e a escolher o look para a grande noite.

E isto já para não falar do tempo em que se faz a contagem decrescente para a meia noite. Já se começa a contar do oito para baixo porque não se foi a tempo do resto. Engolem-se as passas todas as mesmo tempo para nem sentir o sabor. Esquecemo-nos de pedir os desejos porque começa o fogo de artificio do outro lado da janela. Os nossos “foguetes” de confetis não disparam na hora certa e a rolha do champanhe salta antes dos copos estarem prontos. Nisto já está tudo aos beijinhos e eu ainda nem gritei bom ano!

No hall de entrada não deixei nada ao caso e havia um welcome drink, os brindes, uma parede para fotos e os desejos para 2020 pendurados (e dos quais gostei tanto que ainda lá estão).

A festa de passagem de ano foi cá em casa

Este ano decidi dar a festa de passagem de ano cá em casa. Decorei a sala com balões. Comprei uma toalha nova para a mesa. Espalhei confetis dourados e prateados por todo o lado e elaborei uma mesa de doces com direito a fonte de chocolate e tudo.

Gosto de dar festas em casa. De ter cá toda a gente. De me preocupar em servir bem. Que esteja tudo bonito. Gosto de organizar e de surpreender as pessoas. Gosto que gostem das minhas festas. Fico muito feliz com isso. No entanto, a festa da passagem de ano ainda deixa restos cá casa. Ainda hoje encontrei um confeti na casa de banho e ainda nem quis espreitar para debaixo do sofá. Também ainda não tive coragem de rebentar os balões pelo que vou esperar que se esvaziem. Talvez lá para Agosto volte a estar tudo no lugar. Mas pensando bem… quer me parecer, que essa será uma boa altura para dar uma festa de verão! Eu bem digo que isto das festas é como as viagens, estou sempre a pensar na próxima.

Foi épico. Houve direito a karaoke e a danças frente à televisão. Ganhei todas, mas isso já deviam estar a calcular, evidentemente! Depois lá para as duas da manhã havia caldo verde para a ceia tal qual dizia no convite que enviei às pessoas. Isto foi absolutamente digno de grandes casas de eventos. Nunca faria a coisa por menos. Até porque no dia seguinte repetimos tudo outra vez ao almoço e deixamos descambar tarde fora. Quando tudo falhar tenho aqui um caminho!

Ah, o problema das festas é que acabam. E é quase sempre rápido demais, Estou a brincar, naturalmente. O problema de dar festas é ter de limpar tudo no dia a seguir.