Ontem foi dia mundial do livro infanto-juvenil. Além da “Lua de Joana” e do “Harry Potter” (que comecei a conhecer aos 12 anos) o outro título que faz parte da minha juventude é “Uma aventura“, colecção fantástica da Ana Maria Magalhães e da Isabel Alçada. E quem diria que já fez, o mês passado, 30 anos.

Lembro-me de começar a ler ainda pequena. No dia das compras nunca vinha do hipermercado sem ter cravado mais um livro aos meus pais. Primeiro era a Anita. Anita vai aqui…Anita vai acolá… mas depois a Anita foi com as outras e eu comecei a ler outras coisas.

A colecção “Uma Aventura” fascinava-me por causa do mistério, esse era o meu ingrediente preferido. E eu imaginava que podia fazer parte do grupo. Nós somos sempre alguém das histórias, era como ser uma das “Spice Girls” ou a amarela dos “Power Rangers” ou a navegante de Júpiter, das “Navegantes da Lua”. Depois passei a ler Agatha Christie. E depois mais tarde o “O código Da Vinci”. E depois “A fórmula de Deus”. Porque o mistério está sempre lá… desde os tempos de “Uma Aventura”.

A história da Teresa, da Luísa, do Chico, do Pedro e do João passou depois para uma série de televisão que ainda cheguei a ver e gostava, mas não era a mesma coisa. Depois ainda passou no cinema, mas isso eu não fui ver. Agora os livros, secalhar até voltava a ler… é que eu ainda não li todos!!!

Ana Maria Maria Magalhães recorda como tudo começou numa reportagem em vídeo feita pelo DN, vejam:
http://www.dn.pt/galerias/videos/?content_id=2396805&seccao=Artes