setembro

Este (não) é mais um post sobre Setembro. Se calhar, é. Já que não há mais nenhum mês no ano que mereça tanto alarido como Setembro, não acham?

Vejamos. Janeiro são só queixas. Porque é enorme e porque gastamos o dinheiro todo no Natal e no Ano Novo. Festejamos Dezembro como se não houvesse amanhã ( há quem festeje Dezembro desde Outubro!) e depois entramos o ano no desespero e cheios de cansaço, porém cheios de desejos e resoluções para o melhor ano das nossas vidas (todos os anos!)

Fevereiro é arrasado por corações e ainda tem que levar com o Carnaval. Ninguém liga nenhuma a Março, Abril, Maio, Outubro e Novembro (que só é bom porque chegam as quentes e boas). Chega Junho, o meu preferido e começa o verão e as festas por todo o lado. Junho costuma ser adorado. Somos um bocadinho mais felizes. Julho e Agosto andam ali meio-meio a ser adorados por uns e odiados por outros. De um lado os que amam calor e do outro os que não gostam (ou ainda não foram de férias)

O Setembro mais diferente de todos os Setembros

Setembro é aquele que muitos consideram o mês dos recomeços. Pessoalmente nunca foi isso para mim. Nunca resumi as minhas férias ao verão. Gosto de as dividir ao longo do ano então não costumo sentir Setembro como o regresso à rotina que muitos sentem.

Este ano, Setembro é o mais diferente de todos os Setembros. Vai deixar de ser um mês irrelevante para mim. Pelo contrário, vai ganhar um novo significado e sentido. Mas não é por passar a acreditar nos tais recomeços. Não vou passar a fazer um ano de Setembro a Setembro (aliás odeio essas agendas. Fazem-me confusão). Mais do que um recomeço será um verdadeiro início. O princípio de uma nova vida. A vida do meu filho e a vida com um filho. Não sei como será. Mas certamente vai ser a mudança maior de todas as que já quis fazer na vida.