Histórias de fim-de-semana

Há semanas longas e semanas curtas. No tempo duram, são todas iguais, isso é certo. Só na nossa percepção é que não. Na verdade isso depende muito da nossa disposição, do que temos para fazer ou mesmo do tempo que faz lá fora. Mas o fim-de-semana, que se avizinha, pode sempre salvar-nos.
Todo o cansaço e todas as preocupações que nos aparecem durante a semana têm fim naqueles dois dias. Pelo menos naqueles dois dias. O sábado e o domingo. Se os soubermos aproveitar tendo em conta as nossas necessidades. Podemos precisar de dormir, de ficar só imóveis no sofá. Podemos precisar de espairecer. Podemos precisar de fazer compras. Podemos precisar de ver gente ou pelo contrário, ficar sozinhos. Cabe-nos cumprir os nossos desejos, e satisfazer as nossas necessidades psicológicas e físicas também.
Este fim-de-semana que passou e os seus (poucos) dois dias foram muito bons para mim. Consegui recuperar de stress que tinha acumulado cá dentro. E libertar-me um pouco das coisas que enchem sempre muito a minha cabeça.
Sábado dos reencontros, com amigos e com ídolos de infância
No sábado de manhã fui às compras para encher o frigorífico cá de casa. Dei uma volta à hora de almoço e depois segui para ir ter com pessoas que já não vejo há muito tempo. Pessoas que na verdade só vejo quando há um concerto dos Backstreet Boys em Portugal.
Ir a (mais) um concerto dos Backstreet Boys é mais do que ir ouvir música. É um reencontro. Com a minha adolescência. Um bocadinho da infância até. Passaram-se mais mais de vinte anos. Eu comecei a ouvir Backstreet Boys ainda nem tinha o período, gente! Ora, portanto, eu devia ter mais ou menos dez anos. E o primeiro concerto tive que faltar porque quer dizer… não tinha idade pra ir a concertos, vi na televisão e já gozei! Desde esse dia que fui a todos os concertos em Portugal.
Ir vê-los ao vivo é mais ou menos saber que posso concretizar sonhos. Porque um dia eu sonhei muito com isto. Eram tempos em que eu respirava Backstreet’s Boys, forrava o quarto com os posters, achava que sabia tudo da vida deles pelo que via nas revistas e achava que ia casar com Nick, percebem? Isto era ser fã naqueles tempos.
Domingo para descontrair e organizar
O domingo já estava reservado para ir à praia. Porque eu sou daquelas que se deixa influenciar pelo tempo. Sou mais alegre ao sol. Dei o meu primeiro mergulho. Sou sempre mais feliz com o corpo salgado. Há uma vibe qualquer que muda em mim nestes dias. Almocei numa esplanada. Deixei o sol dar-me cor e energia. E ainda tive tempo de ler o meu livro e voltar para casa e preparar e organizar as refeições da semana e sentar-me no sofá em seguida a ver uma série.
Esta semana já está a meio. Pensar no fim-de-semana e no que podemos fazer com ele pode ajudar a aumentar a motivação. É o que eu estou a fazer. Além disso, por aqui, cada fim-de-semana que passa significa que estou mais perto das férias, que serão no início de Junho. Portanto é fazer os dias rolar!
Green
Tens toda a razão, quando planeamos corre muito melhor e aproveitamos muito melhor, eu só tenho um problema com isso, chama-se preguiça 🙂
Andreia Moita
Ah a preguiça também mora aqui. Aproveito bem os dias em que ela não está cá!