“A criada” e “O segredo da criada” | book review

“A criada” e “O segredo da criada” são thrillers inesperados e cheios de plot twists. E é isso que o meu povo gosta! Astutos, inteligentes, bem construídos e viciantes. Um ambiente de leitura sempre em tensão a cada virar de página. Valem o hype que estão a ter e ainda mais!
Review “A criada” um thriller a sério
Todos sabemos que quando há um sotão envolvido na história, todos os caminhos lá vão dar e geralmente não é bom. Bem, nós podemos saber, mas a nossa protagonista claramente não sabe. Millie aceita dormir no sótão da casa dos seus patrões podres de ricos (What? Tipo, quem é que faz isto?)
Com contornos bem interessantes do ponto de vista psicológico, temos aqui um thriller a sério (e gente, como eu gosto disso!)
Não confiei em ninguém. Não confiei na criada com passado duvidoso, não confiei na patroa com as raízes do cabelo por fazer, não confiei no delicado marido da patroa, não confiei nas amigas cuscas, não confiei nos sogros que pouco aparecem, não confiei no jardineiro sexy, nem sequer na criança de vestidos desadequados.
Olhos bem abertos! Fiz tantas expressões a ler que devia ter sido filmado. Interroguei-me sobre onde a minha imaginação estava a levar as minhas próprias suposições. Ri-me com as descrições profundas da criada acerca do que a patroa a obrigava a fazer “será que me vai chamar para lhe passar a manteiga?” É demasiado bom mas algo trágico pode ter piada!
Enruguei a testa quando percebi e arregalei os olhos quando presenciei o plot twist e depois as cenas mais retorcidas. Este livro não é bem como começa, e olhem nem é bem como acaba. Tem tantos contornos. Li o de forma impulsiva e obsessiva. E é impossível lê-lo de outra maneira. E ainda acabei com um sorriso maquiavélico quando li a ultimas frases. Afinal, era isto! Está mesmo bom.
“O segredo da criada” | Review
Em “O segredo da criada” as páginas sucedem-se facilmente, sem darmos pelo tempo a passar! Tem plot twists tão inesperados quanto bons, diria geniais até.
Enquanto livro a solo vale totalmente a pena. Mas sendo uma continuação, a comparação é inevitável. Em “A Criada” temos mais momentos de tensão. Aqui temos mais a vida pessoal da Millie, e peca pela quantidade de vezes que ela diz ao longo do livro que tem que contar ao namorado sobre o seu passado. Miúda, percebi a ideia! Avança com isso.
A controvérsia psicológica é mais uma vez muitíssimo inteligente e bem construída. A ser sempre assim, Freida McFadden tem-me na mão para o top dos livros do ano. Porque ela prende-nos numa carrada de coisas, sem ser exaustiva é até engraçada, que achamos ser indícios, e com isso desvia-nos propositadamente do real “culpado”.
Apesar de já estar preparada para o que aí vinha, porque a estrutura é exatamente igual ao livro anterior (facto que eu muito apreciei) nunca desconfiei do que se passava de verdade. Aliás desconfiei até da pessoa errada, achando que estava a ser a maior esperta! No final, adorei o desfecho, claro, mesmo como eu gosto!
Para mim não há amor como o primeiro, mas vocês precisam de ler os dois!
Obrigada Alma dos livros pelos exemplares e por apostarem nesta autora fascinante. Visitem o site. Há novidades em pré-venda!
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