Home Sweet Home: onde é que está?
Muita coisa muda quando saimos de casa dos pais e vamos morar sozinhos (ou acompanhados mas por nossa conta sem os pais a safarem-nos de todos os dramas). No entanto, no meu caso, há uma ligeira coisa que não mudou. Continuo a dizer a frase (ou melhor a pergunta) “onde é que está…” a toda a hora.
Reparem que isto pode ser bastante cansativo. Eu nunca sei onde está nada. E pensei que fosse uma coisa de agora, daquelas que se adquire com a idade (adoro esta desculpa!) mas acontece que não. Não saber onde estão as coisas (ou onde eu própria as coloquei, atentem nisto!) é a maior chatice à face da terra. Já expliquei isto quando vos contei os meus piores defeitos. Mas gostaria de fazer um post inteiro dedicado a este meu pequeno problema.
As frases que eu mais pronúncio nesta casa
- Onde é que estão aquelas calças azuis?
- Viste aquele tupperware com a tampa assim e assado?
- Onde é que está a toalha dos pés? Estou farta de procurar e não encontro.
Eu além de perder coisas também nunca encontro nada. Pode ser uma coisa aleatória. Tanto pode ser uma gigante toalha de praia, o comando da televisão (um clássico) ou um corta unhas. Não importa o tamanho nem a característica da coisa. Eu simplesmente não sei onde as coisas estão, não as encontro, não as vejo!
Normalmente fico chateada. Pois claro, é natural. Querer vestir uma coisa e não encontrar. Querer tomar banho e não saber da toalha. Passados uns minutos desisto. Admito desisto.
Ele, antes de procurar qualquer coisa, diz sempre que lá deve estar. (Pois de facto deve. Eu é que não vi por isso é que estou a pedir ajuda!) Ele já encontrou casacos perdidos que afinal só estavam a viver caídos no fim do armário. Ele já encontrou t-shirts na roupa para passar a ferro (onde estiveram a hibernar durante semanas). E isso é muito irritante. Dar-lhe os louros de uma coisa que eu não consegui fazer…desagrada-me!
As frases que eu mais ouço quando pergunto onde é que está alguma coisa:
“A casa deve ter buracos”. (Ah isto é coisa para me atirar para o chão).
“Deves ter metido no saco para dar e já não te lembras” (Deixem-me revirar os olhos só um bocadinho com esta)
“Se eu vou aí e encontro” (Um clássico. A frase que ouvia em casa dos meus pais voltou e agora ele diz também. A minha mãe encontrava sempre tudo. E ele também encontra. Magicamente, é claro, não sei como fazem.)
Desejo a toda a gente que perde coisas ou não sabe onde as meteu que tenham na sua vida pessoas (irritantes) que sabem sempre onde está tudo e nos podem ajudar nesta hora de desgraça.
Green
Nesta questão somos o oposto, sou super organizada e sei sempre onde está tudo. Sou uma seca portanto, ahahah