Build your own health | curso online
Lembram-se quando andávamos na escola e só queríamos trabalhar? Pois bem, aposto que alguns concordam comigo que agora que trabalhamos, era melhor quando andávamos a estudar. Se há coisa que eu gosto é aprender. E depois de ter de o deixar de fazer, de forma obrigatória, ainda passei a gostar mais. Porque agora eu escolho sobre o que quero saber mais. Quando a Marisa me convidou a fazer o curso, ministrado por ela, o Build your own health, eu aceitei porque era uma oportunidade de aprender mais sobre assuntos que me interessam e do quais até tenho falado aqui no blog.
O curso Build your own heath é feito online durante três meses e foca-se em três temáticas: healthy eating, personal development e sustainable lifestyle. E porque é que estou a falar em inglês? Não é por estar armada em chique, é porque as lições que a Marisa, do blog Guilt-free , nos envia semanalmente são em inglês. E este foi outro factor que me fez querer participar. Para trabalhar o meu inglês esquecido.
Build your own health | Guilt-free
A Marisa formou-se em Jornalismo, tal como eu. Mas a sua vida afastou-se desse caminho e aproximou-a da nutrição e do coaching. Foi precisamente depois de ter criado um blog e de ter frequentado o Institute for Integrative Nutrition, em Nova Iorque, que lançou este curso para partilhar os seus conhecimentos na área.
Durante o primeiro mês o curso focou-se na alimentação. De uma forma bastante simples e saudável (vejam o trocadilho!) a Marisa apresentou-nos informação e fez-nos questionar os nossos hábitos. Sempre numa ótica de sermos nós a fazer essa reflexão e a chegarmos sozinhos às conclusões que fazem sentido para nós e no nosso tempo, sem pressões ou promessas. Isto para mim é essencial. Considero que seja essa a mais valia deste curso. Não fazer imposições. Não influenciar a nossa forma de pensar. Pelo contrário, o Build your own health dá ferramentas e permite abrir mentes e ganhar consciência. Mas não obriga a agir de determinada maneira nem te reprime se o não fizeres. A forma como levamos a nossa vida deve ser leve, consciente e informada, mas também deve ser construída por nós, como o próprio nome do curso assim o dita.
Healthy eating | A importância de conhecer os alimentos
A decisão de comer ou não é sempre nossa. Podemos comer hoje e não comer amanhã. Podemos mudar de hábitos, experimentar novos ou voltar a antigos. Neste primeiro módulo de aprendizagem no Build Your own health fala-se de alimentação. E eu não lhe vou chamar saudável, mas sim consciente, porque foi como encarei o capítulo e estas foram as coisas que me chamaram mais a atenção:
- Precisamos conhecer os alimentos. Saber, com plena noção, que um alimento bom para mim pode não ser bom para ti e vice-versa.
- Saber que a fome emocional existe. É importante saber quando comemos porque precisamos de conforto. Eu entendo este conceito e sei perfeitamente distinguir o meu tipo de fome e sei que o fazer nessas alturas.
- É tão importante comer para saciar o estômago como para nutrir o cérebro. Há alimentos indicados para isso. Amêndoas, abacates, cacau ou chá verde.
- Experimentar o paladar: Durante muito tempo na minha vida não provei coisas porque insisti que sabia que não gostava. Por exemplo, pensei que ia comer brócolos lá para os 35 anos só. mas já consegui antecipar.
- A importância que a forma de comprar assume quando decidimos o que vamos comer.
- A cor dos alimentos pode dizer-nos muito sobre eles. É comum sabermos que os alimentos laranja estão associados à vitamina C, Mas sabiam que vermelhos estão muito associados ao cérebro e amarelos à circulação?
Toda a gente tem uma história. E a minha história com a comida não é igual à tua.
Vou continuar a fazer o curso Build your own health e a tirar as minhas notas para partilhar aqui com vocês. O próximo módulo abordará a questão do desenvolvimento pessoal. Porque isto de construir a nossa saúde não tem só a ver com a forma como nos alimentamos.
Ainda odeio coisas moles mas já fiz as pazes com alguns alimentos verdes. Este é um bonito resumo da minha história com a comida e que podem ler na íntegra neste post. Aqui contei-vos que não sigo modas na comida, que há muitos alimentos dos quais não gosto (tipo batata ou…escândalo…pastéis de nata) que os verdes sempre foram um problema mas estou a aprender a lidar com eles e mais uma série de coisas.
Sinto que tudo o que tem a ver com comida é muito mal interpretado. As pessoas têm medo de falar das suas fragilidades. E há estigmas enormes quanto à alimentação. Há doenças. Há muitos movimentos a surgir. Há o problema do açúcar. Dos hidratos e da carne. Há o culto ao corpo. Há os descontos da prozis. Há tanta coisa que às vezes há coisas a menos. Percebem? Ficamos sem vontade de nos informar porque não sabemos em que informação confiar. Porque tudo o que é bom hoje é mau amanhã. E o que é isso de ser bom ou mau afinal?
Gostaram desta partilha sobre o curso Build your health? Gostavam de fazer algo parecido? Qual é a vossa opinião sobre o tema da alimentação? Querem que partilhe a minha opinião sobre o segundo módulo, o desenvolvimento pessoal?
* O planner para o último trimestre do ano, que aparece na foto, foi feito pela Ana Couceiro Pires, podem descarregar no site dela. *
Green
Deve ser uma formação realmente interessante.