suits

Já não passa mais nada na minha Netflix que não seja “Suits”. Já não acontece mais nada na minha televisão, praticamente. Há semanas que estou viciada nesta história.

A primeira série que vi foi o “Lost”. É a minha preferida. A seguir vi “Heros” e fiquei presa. Mas, recentemente “La Casa de Papel” roubou-me o coração. E “Stranger Things”? O que dizer? É incrível. “Anatomia de Grey” é a série que vejo há mais tempo. Depois temos a já terminada “Vampire Diaries” que sempre me fez ficar dividida entre o Stefan e o Damon. E mais? “This is us” arrebatador desde o primeiro episódio. No entanto, mais recentemente nasceram séries brilhantes, como “Manifest”, “Umbrella Academy”, “The Society”. São muitas as séries sobre as quais já falei aqui no blog que se tornou impossível não falar de “Suits”. Pois se falei de todas as outras, como não falar desta?

“Suits” é uma série que começou em 2011, que eu só descobri agora e tem ocupado a minha televisão por inteiro nas últimas semanas. Aliás, é até difícil imaginar o que vou fazer depois disto acabar. Tem nove temporadas e eu já estou a ver a sexta.

“Suits”, uma firma de advogados inteligentes e ainda por cima bem vestidos

“Os advogados têm de ser inteligentes, perspicazes e assertivos. Mas a formação académica é opcional certo?” – Esta é a descrição da Netflix sobre “Suits”. Mas eu vou dar-vos mais detalhes.

Harvey contrata Mike para trabalhar na sua firma de advogados pela sua brilhante inteligência e memória fotográfica mesmo sabendo que ele não tem um curso de direito. É este o motor da história. É o segredo que ninguém pode saber. E que nós mesmos queremos que se mantenha para que a história continue tão boa.

Durante a resolução dos casos Harvey e Mike tornam-se mais do que colegas. Ficam amigos. Cúmplices. Protetores um do outro. Através de diálogos brilhantes e cheios de humor inteligente ambos constroem uma relação que se transforma no motor da série.

Os personagens é que fazem uma série

Em “Suits” há toda uma vida numa firma de advogados em Nova Iorque (que só não digo o nome porque está sempre a mudar, vocês vão perceber) que é interessante.

Os personagens estão incríveis: Temos a extraordinária Donna, secretária de Harvey, que sabe tudo sobre ele. Mas tudo, é mesmo tudo. Temos Jéssica, a implacável sócia maioritária da firma. E temos a Rachel, interpretada por Megan Markle, por quem Mike se vai apaixonar e que terá um papel importante. A presença destas três mulheres na série é tão importante para o desenvolvimento da série como para mostrar o poder feminino no mundo dos negócios.

Além de Harvey e Mike, há ainda Louis. Ele é o advogado mais cómico da série. É também aquele que muda de comportamento mais vezes. Ele tem inveja do estilo de Harvey mas no fundo só quer ser tão amigo dele como Mike é.

Quando ficas triste e feliz com uma série…ou quando até sonhas com ela…é porque é boa, não é?

Harvey Specter e Mike Ross dividem o mulherio. Rachel Zane e Donna Paulsen são as mulheres que fazem os homens virar o pescoço. Mas pronto, na série não é sobre homens e mulheres. É sobre casos que os advogados têm que resolver. O dia-a-dia na firma. As relações entre eles. O poder. E depois as suas vidas pessoais, a forma como se relacionam uns com os outros e como conduzem as suas vidas. Mas sobretudo esta série é sobre o segredo de Mike. Afinal, ele vai continuar a ser advogado sem curso, até quando?

Eu anseio todo o dia para chegar a casa e deixar-me envolver por estas emoções todas. Eu já sofri com esta série. Já fiquei triste. Já me irritei. Já adorei. Já vi episódios a tarde inteira. Já me ri. Já sorri. Já decorei falas. Já sonhei com isto. Eu vou na sexta temporada e provavelmente não saberei o que fazer quando já não houver mais episódios. Vocês vejam e depois digam-me se não vale a pena.